Espetáculos
espetáculos
Cartas para Ariel (2018)
Ariel é uma garota cheia de vontades que vive reprimida pelo mundo cinza em que vive. Um dia descobre um mundo mágico dentro da mochila do seu amigo e inicia uma jornada que a transformará completamente e fortalecerá a vontade de realizar os seus desejos.


Quixotes (2017)
Espetáculo explora as aventuras e batalhas do ser humano contemporâneo para tornar real seus sonhos mais utópicos. Um ator e uma atriz estão diante do público e procuram seus corações. Em Quixotes, os artistas enviam e recebem cartas dos personagens da obra Dom Quixote de La Mancha, além de instaurar um dolorido diálogo com seu autor morto, Miguel de Cervantes. A partir de paisagens cênicas, o público se depara com as conquistas e os fracassos do ser contemporâneo, que sai a galopes em busca de realizar seus sonhos mais utópicos.
Muzimba (2016)
Um prédio ocupado se torna um só corpo habitado por muitos. Este corpo é a voz deles e de qualquer um em qualquer lugar. O espectador é testemunha e é também parte das situações insólitas e adversas de um grotesco cotidiano inspirado nos conflitos de comunidades africanas. Uma gaiola de moscas, a esteira de um longo parto, um homem que vem pela rua e os negros olhos piorados de Vivalma formam Muzimba nossa voz.


O Engraxate (2015)
Tomé, um menino engraxate, está a procura do brilho das pessoas e das coisas que encontra. Durante seu dia a dia espalha histórias que ouviu e testemunhou. Trabalhando em busca de ajudar no sustento de casa, o menino nos apresenta histórias como a da noiva que fugiu, do senhor Carunchão, do poeta vendedor de algodão doce e da misteriosa senhora que zela pelo brilho nos sapatos do falecido marido. Os espectadores presenciam os questionamentos da personagem num antagonismo entre a simplicidade da infância e as responsabilidades da vida adulta, e assim são convidados a uma reflexão sobre os sonhos, a memória e os fatos narrados e reinventados.
Winka (2015)
A obra relata a experiência vivida pelos atores em busca de uma aproximação com a cultura chilena, abordando através da linguagem cênica o conceito de invasão.
Influenciados em grande parte pela cultura e situação atual do povo Mapuche, nasce nos atores o questionamento sobre o que é ser winka, que para este povo indígena significa invasor/estrangeiro.
O espetáculo expõe episódios que unem relatos históricos, testemunhos reais e anedotas contemporâneas, situações com as quais se pode analisar a imagem do invasor e do invadido e a opressão exercida de diversas formas, algumas já naturalizadas pelo convívio social em distintas culturas, em papeis e formas que transcendem as fronteiras geográficas.
O espetáculo contempla a diversidade linguística e une português e espanhol, com trechos em mapudungum e tupi-guarani.


Rebento (2014)
“Rebento–agora que sinto amor” é sobre o medo de perder alguém, a tentativa tresloucada de convencê-lo de que desta vez tudo será diferente, de que nem tudo ainda foi dito, que sempre fica algo por dizer (mesmo que não saibamos ao certo como), com a certeza de que mesmo que o outro não parta, nada será como antes, porque as coisas já nos olham de outro modo quando olhamos para elas.
É do adeus depois de reinventar um universo lindo, livrando-se do que é só seu, abrindo espaço para receber alguém na cidade do seu peito e jogar a chave fora. É ter que se ver sozinho novamente depois de tantos planos dependentes, somado à angústia da dúvida de não saber se ainda há espaço para recomeçar, ou ainda, se há fôlego para isso.
A Coitadinha (2013)
Um homem afogado e uma mulher desencantada, coitada, de olhos enevoados se encontram, ele relembra seu afogamento, ela relembra a partida do amado. Sofre e atordoada passa a vagar, inerte, protegendo-se das águas do mar com um guarda chuva que chove. A chuva é mar que tenta a coitadinha, é lágrima do sofrimento, é lembrança do afogamento. Pedro, o marido se foi, afogou-se por uma paixão, outra paixão, deixando a “Coitadinha” desiludida. Edgar encontra a Coitadinha, que antes bela e agora opaca, sensibiliza seu coração, mas ela se entrega ao mar, presa pelas anêmonas, em busca de seu querido. Só, Edgar vai para o mar, de barco, protegido, ver estrelas.
